Abraão Avelino da Fonseca é acusado de matar o estudante universitário conhecido como Alph e está foragido. Primeira acusada foi condenada a 17 anos de prisão. Alph foi encontrado morto em 8 de fevereiro, em João Pessoa
O segundo acusado de matar o estudante universitário Clayton Thomaz de Souza, conhecido como Alph, deve ser levado a julgamento, mas ainda não há data definida. O processo contra Abraão Avelino da Fonseca foi desmembrado pela Justiça, em 2021, e o acusado ainda aguarda a análise de recursos no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Alph foi encontrado morto em fevereiro de 2020, no bairro de Gramame, em João Pessoa. Na terça-feira (16), Selena Samara Gomes da Silva foi condenada a mais de 17 anos de prisão por participação no crime.
Abraão Avelino da Fonseca permanece foragido. O g1 questionou a defesa do acusado se ele deve se apresentar às autoridades ou se aguardará o julgamento para fazer isso. Segundo o advogado Roberto Paiva, que representa Abraão, a defesa vai aguardar a manifestação dos tribunais superiores. Selena também passou todo o processo foragida, comparecendo apenas ao julgamento que a condenou a 17 anos.
O advogado alega que não há provas suficientes para seguir com o processo contra o réu. A defesa pede que a Justiça retire a pronúncia de Abraão no caso.
Um recurso foi analisado nesta quarta-feira (17) no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas foi negado. Ao ser questionado se pretende recorrer novamente, o advogado informou que ainda não foi intimado e não teve acesso ao conteúdo.
Homem é acusado de ter matado estudante Alph e segue foragido da Justiça até o momento
Condenação de Selena
O julgamento de Selena Samara aconteceu no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa. O tribunal do júri entendeu que ela não foi a autora do disparo que matou o estudante, mas que foi quem atraiu a vítima para o local em que foi assassinada, o que impedia que ela fosse absolvida. Com isso ela pegou uma pena de 17 anos e quatro meses.
Após a sentença, a defesa de Selena informou que vai recorrer da decisão porque a "condenação vai contra a prova dos autos"
Relembre o caso
A denúncia do Ministério Público da Paraíba aponta que no dia 6 de fevereiro de 2020 os dois acusados saíram com a vítima, no bairro Castelo Branco, no carro de Selena, com destino à comunidade Aratu, onde Abraão residia. No local, efetuaram um disparo de arma de fogo que causou a morte do estudante. Em seguida, colocaram o corpo no porta-malas do carro de Selena e o abandonaram no terreno que dá acesso à Praia de Gramame.
A motivação, de acordo com as investigações, seria um desentendimento por um triângulo amoroso, pois Selena tinha um relacionamento com Abraão e estava se relacionando também com Clayton.
Para isso, foram considerados os depoimentos de testemunhas, que alegaram ter visto os dois acusados com a vítima no dia do desaparecimento, e dados da estação de rádio base dos telefones de Alph e de Selena, que verificaram que sinais emitidos pelos celulares dos dois, no dia 6 de fevereiro, na mesma localização.
Além disso, no porta-malas do carro de Selena, foi encontrado vestígio semelhante ao sangue humano, o que foi comprovado posteriormente, após exame.
A denúncia também aponta que era de conhecimento dos amigos de Alph que ele se relacionava com Selena há cerca de um mês. Já o relacionamento da ré com Abraão foi constatado pela denúncia a partir de depoimentos e também por quebra de sigilo telefônico e bancário.
Alph, como era conhecido, era ativo no movimento estudantil da UFPB, tendo relatado desentendimentos com os seguranças da universidade. Por isso, a investigação colheu depoimentos e fez a quebra do sigilo telefônico de um dos servidores da guarda da universidade que Alph alegava ter atritos, mas não foi encontrado nenhum indício de conexão que justificasse a continuidade do inquérito nessa linha.
Genro deu uma paulada na cabeça do suspeito para que ele parasse de atirar e não ferisse mais pessoas. Policial penal é preso suspeito de matar ex-companheira e...
Letícia Silva descobriu a situação ao tentar participar de uma trend no Instagram. Polícia Civil vai investigar o caso. Jornalista paraibana denuncia vazamento...
De acordo com a Polícia Civil, um homem de 23 anos foi preso em Igaracy, no Sertão da Paraíba. Os crimes foram cometidos em Patos, conforme as investigações
Crime aconteceu na cidade de Gurinhém. Ex-namorada do suspeito segue internada em estado grave. Homem é preso suspeito de tentar matar ex-namorada e...
A pré-candidata a prefeita Corrinha Delfino esteve na manhã deste sábado (01) na tradicional feira de Cajazeiras, momento em que se encontrou com muitos amigos e
Independentemente de sua pré-candidatura, a professora Socorro Delfino já pode se orgulhar de todos os seus feitos na área em que domina completamente: a...
Na manhã da quarta-feira (29), a Prefeitura de Cajazeiras, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, realizou uma caravana ambiental nas ruas Gabriel...