Retornemos ao ano de 2012. A época, iniciava-se uma grande discussão em Cajazeiras sobre a possibilidade ou não do ex-prefeito Carlos Antônio Araújo de Oliveira ser candidato. O médico que já havia sido prefeito por dois mandatos, tentava voltar ao cargo, se apresentando para a disputa contra o então prefeito Carlos Rafael Medeiros de Sousa, que havia assumido a prefeitura após a renúncia do prefeito Léo Abreu.
Contra Dr. Carlos, pesava problemas na justiça eleitoral; discurso que era usado pelos seus opositores para tentar esclarecer a população da situação da sua pré-candidatura.
Já o ex-prefeito, dizia, com firmeza, que nada o impedia de disputar a eleição, e que os adversários o temiam nas urnas, estratégia que alimentou durante a pré-campanha e período eleitoral. Os seus correligionários, piamente acreditavam em suas palavras, e se transformavam nos mais experientes juristas quando o assunto era abordado de forma contrária.
Mas, Carlos Antônio não podia mesmo ser candidato! E sabia que não. Porém, a legislação eleitoral, na época, beneficiava o pré-candidato que pôde levar a astúcia até 24 horas antes da eleição, quando substituiu seu nome pelo da esposa, a Dra. Denise Albuquerque.
A legislação mudou, agora, a substituição precisa ser efetivada 20 dias antes da eleição, o que não muda muita coisa, diante esse tipo de artifício.
Muito se debateu sobre a forma como se deu o desenrolar daquele pleito, mas no final prevaleceu a expertise de Dr. Carlos que sequer teve a foto publicada nas urnas.
Passado mais de uma década desse episódio, o que pensa a população de Cajazeiras sobre a eleição de 2012?