Trinta pessoas denunciam loja de celulares por não receberem aparelho após compra em João Pessoa
De acordo com a Polícia Civil, 10 pessoas já prestaram depoimento e outras 20 vão ser ouvidas na delegacia durante a semana. Central de Polícia de João Pessoa
De acordo com a Polícia Civil, 10 pessoas já prestaram depoimento e outras 20 vão ser ouvidas na delegacia durante a semana. Central de Polícia de João PessoaUm grupo de 30 pessoas denunciou uma loja de celulares por não receberem o aparelho telefônico após efetuarem a compra, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, foram colhidos os depoimentos de 10 pessoas nesta segunda-feira (13) e o restante do grupo vai ser ouvido ainda nesta semana. O g1 entrou em contato com a empresa acusada pelo grupo de pessoas. Até a última atualização da matéria, a loja não respondeu aos contatos. Em entrevista para a TV Cabo Branco, uma das vítimas do suposto golpe da loja de celulares, que preferiu não se identificar, disse que comprou o aparelho no início do mês de março, com prazo de entrega ainda para o mesmo mês, no entanto, não recebeu o aparelho. Ele efetuou um pagamento de mais de R$ 6 mil, conforme relato. "Me ofereceram um aparelho a pronta entrega e outro sob encomenda, no valor de R$ 6 mil. Quando eu chego na loja, me deram R$ 100 de desconto e deixei claro para eles que eu queria o aparelho para pronta entrega. Era para presente (de aniversário), então aceitei sob encomenda, com eles garantindo que chegaria no dia 17 (de março). Mas quando chegou o dia, não fizeram a entrega", disse. Segundo o relato da vítima, ela entrou em contato com a loja diversas vezes e, em todas as oportunidades, diversos motivos foram dados pelo empreendimento para que o celular que ele adquiriu não tivesse sido entregue. O homem diz que a loja afirmou problemas de diversas naturezas. "A gente está formalizando um depoimento para tentar ver se conseguimos com que eles paguem perante a Justiça. Até depois que eu dei o último prazo de entrega, nem visualizaram a mensagem", ressaltou. O homem também contou que em uma das visitas presenciais na loja em João Pessoa ele percebeu que havia um homem armado no local. Ele acredita que isso tenha sido feito como forma de intimidação aos clientes que passaram pela mesma situação. "Quando eu fui na loja presencialmente, fazer a cobrança, eu cheguei lá inclusive tinha uma pessoa armada na loja, não sei se para intimidar a gente, porque no caso tinha mais gente também nessa situação que eu", relatou. As 20 pessoas restantes para serem ouvidas foram orientadas a voltarem durante a semana na Delegacia de Defraudações, em João Pessoa. A expectativa é que até o fim desta semana todos prestem depoimento. A Polícia Civil segue investigando o caso.
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