Leidiane da Silva, 15 anos, moradora do Bairro São Francisco, cidade de Cajazeiras, em entrevista à TV Sertão nesta terça-feira (02), denunciou o Hospital Universitário Júlio Bandeira (HUJB), alegando má condução da médica, ginecologista e obstetra, que acompanhou sua gestação. Ela estava grávida de 7 meses e o bebê morreu antes de nascer.
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A jovem contou que esteve no HUJB nessa quarta-feira (27), e já não foi possível ouvir o coração do bebê. "Mandou bater uma ultrassom e ela olhou pra mime disse que minha bebê estava morta, e mim deixou deitada lá na cama", relatou ela.
A cajazeirense explicou que a médica fez o encaminhamento e mandou-a para a maternidade do Hospital Regional de Cajazeiras (HRC), para retirada da criança.
"Se ela [a médica] tivesse dado o encaminhamento antes, porque uma semana antes eu fui e ela disse que a bebê estava com um problema na barriga, naquele dia se ela tivesse dado encaminhamento para a maternidade poderia ser que a bebê tivesse sobrevivido", reclamou Leidiane.
Ela disse que fez corretamente todo pré-natal, no posto de saúde da sua comunidade e completava no HUJB, pois sua gravidez era considerada de risco, por ser menor de idade. "Não tive nenhum problema, somente na última quarta-feira que ela disse que a bebê estava com problema na barriga".
Leidiane contou que deu entrada na maternidade na manhã da quinta-feira (28), e somente na madrugada da sexta-feira (29), foi que conseguiu ter a criança e denunciou: "Tive sozinha, com ajuda da minha mãe, minha mãe me ajudou e a bebê caiu lá na baciinha [sic] e ficou lá, depois foi que ela veio", relatou a jovem sobre o atendimento na maternidade.
RESPOSTA
O assessor de comunicação do HUJB, o radialista Aristênio Marques, lamentou o ocorrido e afirmou que o ocorrido não aconteceu no HUJB e sim na maternidade do HRC. "A gente lamenta, era gravidez de alto risco e está suscetível de acontecer isto". Disse ele.
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Fonte: Portal Sertão