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OPERAÇÃO

Moradores de comunidade em Cabedelo questionam mortes em operação da Polícia Militar

Protesto aconteceu na BR-230, sentido Cabedelo. Moradores questionaram mortes em operação da Polícia Militar na quinta-feira (6). Moradores de comunidade em Cabedelo, na Paraíba, protestam contra mortes durante operação da Polícia Militar na cidade

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Protesto aconteceu na BR-230, sentido Cabedelo. Moradores questionaram mortes em operação da Polícia Militar na quinta-feira (6). Moradores de comunidade em Cabedelo, na Paraíba, protestam contra mortes durante operação da Polícia Militar na cidade

Moradores da comunidade Salinas Ribamar, em Cabedelo, que integra a Grande João Pessoa, protestaram nesta sexta-feira (7), na BR-230, em questionamento pelas mortes que aconteceram durante uma operação da Polícia Militar na cidade na quinta-feira (6).

Entre os mortos durante a operação da Polícia Militar estão um homem que não teve a identidade divulgada, com idade entre 23 e 27 anos, e três adolescentes de 15, 16 e 17 anos, respectivamente. Durante o protesto, o trânsito teve que ser desviado da pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com apoio de policiais militares.

Durante os protestos, os manifestantes atearam fogo em pneus como forma de impedir o fluxo da via na BR-230. O trânsito ficou obstruído durante cerca de duas horas.

"Não dormi, não comi, estou aqui só com misericórdia, só quero justiça para o meu filho", disse a dona de casa Aparecida Trindade, mãe de um dos adolescentes mortos durante a operação.

Um dos moradores que participaram do protesto, Wellington Rocha, é padrasto de um dos mortos e também falou em entrevista, Ele cobrou os resultados perícias para saber se houve confronto entre os homens e também a polícia.

"Se houve realmente o confronto tem que mostrar as armas, apresentar as armas, exame de balística, para saber se realmente foi eles que atiraram na polícia", ressaltou o tio

Em nota, a Polícia Militar informou que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e que a atuação dos acusados na região está sendo aprofundada através de investigações.

Os policiais militares, todos da Tropa de Choque, alegaram que eles reagiram a tiros dados na comunidade. Os policiais teriam ido ao local para averiguar denúncias de que os suspeitos estavam exibindo as armas em vias públicas e publicando as cenas em redes sociais.

"(Recebemos a informação direcionada, pontual, na qual pessoas estavam armadas em uma comunidade, denominada Salinas Ribamar, e são pessoas faccionadas, inclusive uma delas já havia sido presa por porte ilegal e tráfico de drogas, e foi foi feito todo o procedimento conforme a legislação", disse a Major Viviane, responsável pela Polícia Militar em Cabedelo.

Além dos quatro mortos, um outro adolescente, de 16 anos, também foi baleado durante a operação e levado junto aos demais para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas esse foi o único que sobreviveu. Depois de receber alta, ele foi levado para a Central de Polícia de João Pessoa

Após a ação policial, foram apreendidos três revólveres e uma espingarda de calibre 12. Foram apreendidos também um rádio de comunicação.

Moradores protestaram na BR-230, em Cabedelo

Fonte: PORTAL SERTÃO COM G1

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