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HOMICÍDIO

Homem é condenado a 28 anos de prisão por matar adolescente trans no Sertão da PB

Réu Geovane de Lima Galdino Silva foi condenado pelo crime de homicídio qualificado. Caso ganhou repercussão no programa Linha Direta, da TV Globo, no ano passado. Geovane de Lima Galdino Silva estava foragido desde a época do crime e foi preso em Novo Hamburgo

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Réu Geovane de Lima Galdino Silva foi condenado pelo crime de homicídio qualificado. Caso ganhou repercussão no programa Linha Direta, da TV Globo, no ano passado. Geovane de Lima Galdino Silva estava foragido desde a época do crime e foi preso em Novo Hamburgo

Geovane de Lima Galdino Silva foi condenado neste segunda-feira (3) a 28 anos de prisão pelo assassinato da adolescente trans, Renata Ferraz, em 2022. O julgamento aconteceu no Tribunal de Júri de Patos, no Sertão da Paraíba, e ele foi enquadrado no crime de homicídio qualificado.

O júri imputou quatro qualificadoras na sentença. As qualificadoras foram: motivo torpe, meios cruéis, impossibilidade de defesa da vítima e acréscimo de 1/6 da pena por a vítima ser transexual, que judicialmente corresponde a feminicídio.

Segundo a defesa de Geovane de Lima, o homem está preso em uma penitenciária do Rio Grande do Sul, onde vai cumprir a pena. A advogada Ellida Karituanna informou ao g1 que vai analisar em conjunto com a família do condenado a possibilidade de recorrer da decisão.

O caso da morte de Renata Ferraz ganhou grande repercussão no Brasil, sendo exibido em rede nacional pelo programa Linha Direta, da TV Globo, em 2023. De acordo com o delegado Paulo Ênio, que investigava o caso, o programa teve interferência decisiva na localização do suspeito, que estava foragido em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, havia alguns anos.

A partir de denúncias, e com o trabalho de inteligência da Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Sul, o mandado de prisão contra Galdino Silva foi cumprido em 4 de julho do ano passado.

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Reprodução

O corpo da vítima, Renata Ferraz, foi encontrado em uma estrada na saída para cidade de São José de Espinharas, no Sertão paraibano, em estado de decomposição. O corpo dela foi reconhecido pelo pai.

Ela estava desaparecida desde o dia 17 de abril de 2022, e no dia 18, a família chegou a registrar o caso na Polícia Civil de Patos. O corpo foi encontrado no dia 19 de abril.

No dia 24 de abril de 2022, a Polícia Civil da Paraíba prendeu um dos suspeitos que teve participação ativa no crime. Flávio da Silva Ferreira foi condenado a 19 anos pela morte de Renata Ferraz. O outro suspeito, Geovane de Lima Galdino Silva, condenado nesta terça-feira (3), ficou pouco mais de um ano foragido da Justiça.

O veículo em que a vítima foi levada foi encontrado e passou por perícia, e uma faca, que possivelmente foi usada na ação, também foi encontrada.

A suspeita é de que a motivação do crime teria sido porque a esposa de Geovane teria descoberto que ele tinha um caso com a vítima.

Os dois homens teriam encontrado Renata e ido para outro lugar, onde vítima e suspeito discutiram e a morte aconteceu. Para a Polícia Civil, o crime já estava premeditado apesar da discussão, porque o suspeito foi acompanhado e levou uma faca.

Fonte: PORTAL SERTÃO COM G1

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