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Caso Padre Zé

Caso Padre Zé: audiência de instrução de segundo processo contra o padre Egídio de Carvalho começa nesta segunda-feira

Dessa vez, ele responde criminalmente pela compra fraudulenta de computadores. Ex-tesoureira Amanda Duarte e empresário João Diógenes de Andrade também são réus. Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé

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Dessa vez, ele responde criminalmente pela compra fraudulenta de computadores. Ex-tesoureira Amanda Duarte e empresário João Diógenes de Andrade também são réus. Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé

Começa na manhã desta segunda-feira (27), a partir das 8h30, a audiência de instrução de um segundo processo contra o padre Egídio de Carvalho, antigo diretor-geral do Hospital Padre Zé. Dessa vez, ele responde criminalmente pela compra de computadores para a unidade hospitalar, que teria ocorrido de forma fraudulenta. A audiência acontece na Quarta Vara Criminal, localizada no Fórum Criminal de João Pessoa, e são réus também a ex-tesoureira Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda, suspeitos de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos.

Uma semana antes, no dia 20 de maio, já havia acontecido a audiência de instrução de outro processo contra o padre Egídio de Carvalho, esse referente à suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do Hospital Padre Zé. São réus também, nesse primeiro processo, Amanda Duarte da Silva Dantas e a ex-diretora Jannyne Dantas Miranda e Silva.

Aquela primeira audiência, no entanto, foi suspensa após a defesa do padre Egídio de Carvalho insistir no depoimento de testemunhas que faltaram. Foram ouvidas sete testemunhas, sendo seis apresentadas pelos réus e uma pela acusação. Suspensa, ela vai ser retomada em 13 de junho, quando serão ouvidas as testemunhas faltantes e também serão interrogados os réus.

Padre Egídio é acusado de ser líder de um esquema criminoso que seria responsável por um desvio milionário contra o Hospital Padre Zé. E as investigações começaram depois que 100 aparelhos celulares foram furtados da instituição. Esse caso foi tornado público em 20 de setembro, mas a denúncia foi feita em agosto do mesmo ano, quando um inquérito policial foi aberto. Até que, no dia 5 de outubro, uma operação mais ampla foi deflagrada.

Entenda o caso

Padre Egídio deixou a direção do Hospital Padre Zé logo após a denúncia sobre o furto de celulares. Os celulares foram doados pela Receita Federal, oriundos de apreensões, e seriam vendidos em um bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.

No desenrolar das investigações do furto, a Arquidiocese da Paraíba anunciou que estava afastando o padre Egídio de qualquer ofício ou encargo eclesiástico. Na prática, ele fica proibido de ministrar missas ou qualquer outro sacramento da igreja.

Após o furto dos celulares, uma denúncia anônima foi apresentada ao Ministério Público da Paraíba apontado uma série de irregularidades na gestão do padre Egídio.

Na terça-feira, 3 de outubro, uma força-tarefa composta por órgãos públicos da Paraíba foi formada para investigar irregularidades no Hospital Padre Zé.

O Hospital Padre Zé, em João Pessoa, afirmou que constatou inúmeras dívidas que comprometem sua funcionalidade após avaliar a situação operacional, funcional, contábil e financeira da instituição. A gestão disse que a primeira providência foi solicitar ao Ministério Público da Paraíba uma ampla auditoria em todas as contas, contratos, convênios e projetos do hospital.


Fonte: PORTAL SERTÃO COM G1

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