Crime aconteceu na madrugada do dia 15 de abril em um estabelecimento de Palmas. Amigos levaram Eltas Max Barbosa da Nóbrega para o HGP, mas ele não resistiu. Câmeras de segurança mostram confusão em bar onde pm da Paraíba foi baleado
Câmeras de monitoramento de bar localizado na região sul de Palmas registraram o momento da confusão que resultou na morte do soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nóbrega. Antes do tiro disparado pelo militar do Tocantins Antônio Ezequiel de Souza Santos, houve desentendimento e troca de socos.
A briga aconteceu na madrugada do dia 15 de abril. Depois de ser baleado, Eltas foi levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), mas não resistiu ao ferimento e morreu na unidade. Antônio Ezequiel se apresentou na delegacia no dia seguinte e está afastado da função.
A defesa dele afirmou na época que o tiro foi disparado em legítima defesa após uma agressão sofrida. O g1 pediu novo posicionamento sobre as imagens e aguarda resposta.
Equipamentos de dois ângulos registraram a confusão. É possível ver que pouco depois das 3h30, dois homens estão conversando com uma mulher e outros três estão bem próximos, abraçados. Logo depois outros homens se juntam ao trio.
Momento que o soldado Eltas Max é baleado em bar de Palmas
Reprodução
Às 3h39, Antônio Ezequiel, que está usando uma camiseta e boné escuros, leva um soco de um homem de camiseta cinza. Outra pessoa de camiseta branca tenta separar e Eltas também dá um soco em outro homem.
Logo depois, e possível ver que Antônio Ezequiel leva a mão à cintura e dispara contra o soldado paraibano, que cai ao chão.
Os amigos tentam socorrer Eltas e um dos policiais aponta uma arma para os que estavam ao redor da confusão. Muita gente se junta perto do policial ferido e ele é socorrido.
Em depoimento, um dos policiais que deu o primeiro soco contou que Antônio Ezequiel teria entrado em atrito com o grupo de militares que Eltas acompanhava e que, inclusive, se mostrava mais agressivo durante as conversas. Afirmando que estava em alerta ao observar a discussão entre o atirador e os colegas.
Soldado Eltas Max Barbosa da Nobrega, da Polícia Militar de Paraíba
Reprodução/Redes sociais
Depois que Eltas caiu no chão, um dos colegas que estavam junto com ferido se identificou como policial civil também sacou a arma para Antônio Ezequiel e a apontou para outras pessoas que estavam próximas, conforme é possível ver nas imagens.
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Entenda
Um policial militar da Paraíba foi baleado em bar na madrugada desta segunda-feira (15), em Palmas. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.
A Polícia Militar (PM) foi chamada por volta de 3h30 para atender a ocorrência. Quando chegaram ao bar, a vítima, de 33 anos, já havia sido socorrida por amigos e levada para o HGP.
A PM informou que a vítima não estava matriculada em nenhum curso ou atividade a ser desenvolvida pela instituição.
O suspeito se apresentou espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis. Por não se tratar de crime militar, o caso está sendo investigado pela 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na sexta-feira (19), a PM explicou Antônio Ezequiel foi afastado das funções e que acompanhou e forneceu informações preliminares à Polícia Civil. Além disso, mencionou que "foram adotadas medidas iniciais para garantir o bem-estar físico e mental do soldado Ezequiel" como "apoio imediato, avaliação médica e assistência psicológica", finaliza.
Em depoimento, ele contou que só depois do ocorrido soube que os indivíduos eram policiais militares e alegou que não houve qualquer discussão anterior que motivasse a agressão do primeiro indivíduo, e que não conhecia nenhum dos envolvidos. O corpo do soldado Eltas, que fazia parte do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), foi levado velado e sepultado em João Pessoa (PB). Nas redes sociais a Polícia Militar da Paraíba prestou sentimentos a familiares e amigos. "Exemplo de dedicação, zelo e afeto pela Corporação".
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