Ana Rachel aponta que foi vĂtima de violĂȘncia fĂsica, psicológica, moral e patrimonial. Parlamentar ainda não se pronunciou sobre o caso. Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP - PB)
A ex-esposa do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), Ana Rachel Targino Queiroz Velloso Ribeiro, o denunciou por agressão e pediu medidas protetivas contra ele. A denĂșncia foi feita na Justiça no dia 2 de abril, mas veio a pĂșblico apenas nesta quinta-feira (11).
No documento, Ana Rachel apontou que foi vĂtima de violĂȘncia fĂsica, psicológica, moral e patrimonial. E que esses teriam sido os motivos da separação do casal. De acordo com o processo, eles ficaram casados por mais de 20 anos, de 1999 a janeiro deste ano.
Ela alega ainda que, mesmo após o rompimento da união, continua sendo vĂtima de violĂȘncia psicológica e patrimonial. Por isso, pediu uma série de medidas cautelares que devem assegurar a segurança dela.
O g1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do parlamentar, mas não recebeu retorno até a Ășltima atualização desta notĂcia.
Um trecho do pedido, que descreve parte das agressões, diz que Ana Raquel foi trancada no quarto por Aguinaldo diversas vezes. Nessas ocasiões, teria sido ameaçada para não se divorciar ou fugir de casa.
Como exemplo de violĂȘncia patrimonial, o processo indica que Ana Rachel viajou para os Estados Unidos para se afastar das agressões, mas teve acesso bloqueado aos recursos da famĂlia. Sem condições de se manter, precisou voltar para João Pessoa.
A denĂșncia também aponta supostos estelionato e fraude a partilha de bens em algumas movimentações de negócios do casal.
Ana Rachel pediu 18 medidas cautelares. Entre elas estão:
O retorno ao imóvel do casal junto com as filhas;
A proibição de contato;
O fornecimento de alimentos para ela e para as filhas em aproximadamente 40 salĂĄrios mĂnimos;
O cancelamento de alterações contratuais praticadas por ele em empresas do casal.
O Ministério PĂșblico se pronunciou sobre o pedido da defesa de Ana Rachel. O promotor de Justiça Rogério Rodrigues Lucas de Oliveira deu um prazo de cinco dias para que o deputado se pronuncie.
Conforme as informações do processo, Aguinaldo foi intimado, por telefone, a se defender no Ășltimo dia 8 de abril.
g1