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ATROPELADO!

Cachorro atropelado por motorista que fugiu sem prestar socorro recebe alta após cirurgia

Segundo moradores da rua onde o atropelamento aconteceu, o cachorro é um 'animal comunitário' da área e recebe cuidados de várias pessoas da rua.

Cachorro atropelado por motorista que fugiu sem prestar socorro recebe alta após cirurgia
Cachorro atropelado por motorista que fugiu sem prestar socorro recebe alta após cirurgia

O cachorro que foi atropelado por um motorista que fugiu sem prestar socorro recebeu alta após passar por uma cirurgia, nesta quarta-feira (23), em João Pessoa. O atropelamento aconteceu na terça-feira (15), mas até o momento, o motorista segue sem ser identificado.

Segundo moradores da rua onde o atropelamento aconteceu, o cachorro, que leva o nome de 'Amigão', é um 'animal comunitário' da área e recebe cuidados de várias pessoas, que colocam água, comida e caixas para que ele durma.

A cirurgia foi paga pelo proprietário de um bar que fica na rua em que o acidente aconteceu. Segundo ele, o cachorro recebeu alta depois de receber tratamento adequado e está se recuperando bem dos ferimentos.

O comerciante conta que o animal é querido por todos do bairro e pela clientela do bar, que está acostumada a ver o cachorro deitado próximo às cadeiras do local. De acordo com o proprietário do bar, nos dias em que o estabelecimento tem música ao vivo, o cachorro fica sentado aos pés do cantor, ouvindo a música do ambiente.

De acordo com a presidente da Comissão de Direito Animal da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) da Paraíba, Thaísa Lima, o ocorrido pode ser classificado como um crime de maus tratos.

"A nossa Constituição Federal proíbe a crueldade em face de todos os animais, e essa pessoa, que passou dirigindo por cima do animal, pode responder pelo crime de maus tratos, previsto na Lei Federal 9.605/98, que é a Lei de Crimes Ambientais", explicou a presidente da Comissão de Direito Animal.

"Para cães e gatos, em caso de maus tratos, a pena de reclusão, ou seja, a prisão, é de 2 a 5 anos, além da multa e perda da guarda", completa Thaísa Lima. Em casos de flagrantes dessas situações, a presidente destaca a importância de denunciar. "É importante registrar o Boletim de Ocorrência e levar de imediato para a Delegacia de Crimes Ambientais para o procedimento ser instaurado", concluiu Thaísa Lima.

Fonte: COM G1

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