
Os céus de Cajazeiras prometeram chuva, mas, mais uma vez, entregaram apenas nuvens passageiras e gotas insuficientes para aliviar a seca que castiga o sertão. O período chuvoso, que já deveria ter se intensificado, segue fraco, frustrando expectativas e trazendo prejuízos aos agricultores que plantaram na esperança de água.
O cenário não é isolado. A crise climática se agrava globalmente, e Cajazeiras sente os efeitos de um fenômeno que vai além das fronteiras locais. A devastação ambiental, o desmatamento e a poluição desenfreada estão cobrando um preço alto. O calor sufocante, mais intenso do que o normal para março, levanta um alerta: se agora já é difícil suportar as altas temperaturas, o que esperar de setembro e outubro?
A Secretaria de Meio Ambiente, sob a liderança de Branquinha, luta para preservar as poucas áreas verdes da cidade. No entanto, o meio ambiente não rende votos, e a conscientização sobre sua importância ainda é um desafio. Sem responsabilidade ambiental e mudanças reais, rezar por chuvas abundantes não bastará. É hora de agir antes que o sertão se transforme em um deserto irreversível.
Fonte: TV e Portal Sertão