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CANNABIS MEDICINAL

Nordeste em Pauta: Região avança em mercados inovadores com a cannabis medicinal

Nesse panorama, o Brasil alcançou um número recorde de 672 mil pacientes tratados com medicamentos derivados da planta em 2024, um aumento de 56% em relação ao ano anterior.

Nordeste em Pauta: Região avança em mercados inovadores com a cannabis medicinal
Nordeste em Pauta: Região avança em mercados inovadores com a cannabis medicinal

O Nordeste do Brasil não apenas se consolida como polo de inovação tecnológica, mas também se prepara para liderar um mercado emergente no país: a produção de medicamentos à base de cannabis. Com perspectivas promissoras, a região se posiciona como protagonista nesse setor que movimenta bilhões e oferece tratamentos revolucionários para diversas condições de saúde.

A Aliança Medicinal, situada em Olinda, Pernambuco, é a primeira fazenda urbana de cannabis medicinal no Brasil e projeta um crescimento de 650% na produção até 2027.

Atualmente, a entidade produz dois mil frascos anuais de óleo extraído do cânhamo industrial, com diferentes concentrações de CBD (1,5%, 3% e 6%) e THC, atendendo 9 mil pacientes em todo o país. A meta é alcançar 15 mil frascos por ano, acompanhando a regulamentação e a crescente demanda no mercado.

Aliança Medicinal Foto Raianne Romão Movimento Econômico

Destaques da Aliança MedicinalDados
Crescimento projetado650% até 2027
Capacidade atual2 mil frascos/ano
Meta de produção15 mil frascos/ano
Pacientes atendidos9 mil
Preço inicialR$ 150 por frasco

Estrutura e Regulamentação

Instalada no bairro Vila Popular, a entidade opera em 10 contêineres climatizados, equipados com estufas e laboratório para extração de óleo. Até 2026, o número de contêineres deve triplicar, passando para 36. A produção segue rigorosamente as normas da Anvisa e se beneficiou da aprovação da Política Estadual de Distribuição de Medicamentos Derivados da Cannabis, sancionada em Pernambuco.

Impacto Social e Econômico

O tratamento com cannabis medicinal custa entre R$ 200 e R$ 300 por mês, significativamente mais barato que internações hospitalares. Segundo Ricardo Hazin Asfora, diretor executivo da Aliança Medicinal, o aumento na oferta pode reduzir ainda mais os custos, beneficiando pacientes e desafogando o sistema público de saúde.

Hélida Lacerda, presidente da associação, compartilha que o projeto nasceu de uma necessidade pessoal: "Meu filho foi a primeira cobaia. Ele convulsionava até 80 vezes por dia e hoje tem uma crise por mês." Seu relato inspira milhares de famílias, já que a associação oferece cotas gratuitas para pacientes com prescrição médica.

O Mercado no Brasil

O contexto nacional também reforça a relevância do setor. Desde dezembro de 2023, 15 estados já haviam aprovado o uso da Cannabis medicinal, tais como Rio de Janeiro, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Norte, e Alagoas. São Paulo, por exemplo, começou a distribuir gratuitamente as medicações em farmácias estaduais do estado em junho de 2024, um ano após a aprovação da lei estadual nº 17.618.

Nesse panorama, o Brasil alcançou um número recorde de 672 mil pacientes tratados com medicamentos derivados da planta em 2024, um aumento de 56% em relação ao ano anterior. O segmento movimentou R$ 853 milhões em 2024, crescimento de 22% em comparação a 2023, com projeções apontando para um faturamento de R$ 1 bilhão em 2025.

Com iniciativas como a Aliança Medicinal, o Nordeste reforça sua posição estratégica no mercado emergente de cannabis medicinal, gerando impacto positivo tanto na saúde pública quanto na economia local.

Fonte: REDAÇÃO COM NE9

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