Na cidade de Cajazeiras, na Paraíba, uma história de amor e saudade se desenha em cada lágrima que rola pelo rosto de Adriana da Silva Leite. Com 44 anos, ela carrega a dor da ausência da mãe, Ozelita Belo da Silva, conhecida como Rosa, a quem não vê há mais de quatro décadas. A última imagem que Adriana guardou da mãe é um flash congelado no tempo — a separação dos pais na rodoviária, um adeus marcado pela insegurança e pela incerteza.
Adriana recorda com tristeza os dias felizes da infância, quando os abraços da mãe eram seu refúgio e a segurança de estar amparada. Mas a vida a separou de Rosa, que, segundo relatos, reside no bairro Esperança, em Cajazeiras. A menção desse bairro traz à tona uma esperança que, durante anos, pareceu distante. Sua busca incansável é um reflexo de um amor que não se apagou, de um desejo de se reencontrar com suas raízes.
A vida de Adriana não foi fácil. Criada pela avó paterna, Maria Oliveira Leite, após a morte do pai, Francisco Oliveira Leite, a falta da mãe sempre foi um vazio insuportável. Ao longo dos anos, ela fez de tudo para reencontrar Rosa — procurou por pistas, conversou com conhecidos e buscou ajuda nas redes sociais. Sua voz ressoa em um clamor coletivo por apoio e solidariedade.
"Eu só quero saber onde ela está. Quero abraçar minha mãe novamente, dizer que a amo e que nunca a esqueci", desabafa Adriana com a emoção à flor da pele. Sua determinação em encontrar a mãe é um testemunho do poder do amor filial, um chamado à ação para todos que podem ajudar.
O tempo passou, mas o desejo de se reunir com Rosa é mais forte do que nunca. Adriana implora: "Se alguém souber de alguma informação, se você conhece a Rosa, entre em contato comigo. Estou à procura há tanto tempo e não vou desistir."
A comunidade de Cajazeiras, ansiosa por ajudar, é convocada a se unir em torno desta causa. Qualquer pista, qualquer informação podem fazer a diferença e trazer esse reencontro tão desejado. Para quem puder ajudar, Adriana deixou um número de contato: 83991994533.
Enquanto isso, a esperança de uma filha que busca a mãe persiste. Uma história de amor que luta contra a passagem do tempo. Uma jornada que nos lembra da importância dos laços familiares e do poder transformador do reencontro. Que o destino traga as respostas que Adriana tanto anseia e que, em breve, a família possa se reunir novamente, reescrevendo a história de amor e saudade que nunca foi esquecida.
Fonte: PORTAL SERTÃO