A Perilima é um dos sete clubes que apoiaram o cancelamento do Campeonato Paraibano de 2021, sob a alegação de insuficiência financeira, uma vez que as agremiações estão sem os recursos provenientes do programa de incentivo ao esporte, do Governo do Estado. Mas o presidente da Águia de Campina, Jailton Oliveira, entrou no debate - informal até o momento - sobre a competição ser adiada para o segundo semestre, em vez de cancelada. O dirigente refuta essa hipótese e entende que, se o estadual for mantido, tem que ser mesmo na primeira metade do ano.
Desde que sete dos oito clubes da elite optaram pelo cancelamento do Paraibano de 2021, os bastidores estão fervilhando, com negociações entre dirigentes e o poder público. Mas o repasse de verbas do Governo do Estado às agremiações, referentes ao programa Paraíba Esporte Total, ainda de 2020, parece algo inviável, uma vez que o ano em questão já acabou. E, em meio a essa indefinição sobre o estadual, levantou-se a hipótese de a competição só ser realizada após a volta do público aos estádios.
O atual campeão estadual, o Treze, já declarou ser favorável ao acontecimento do campeonato apenas no segundo semestre. Assim como o Galo, o Sousa também já se posicionou e deve defender a realização do estadual após a volta da torcida aos estádios.
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Já o Nacional de Patos é contra o adiamento do Paraibano, alegando que, concorrendo com as séries C e D do Brasileiro, o estadual teria que se estender por mais tempo, gerando mais custos para os clubes que disputam apenas essa competição. E é essa também a tese que o Jailton Oliveira, presidente da Perilima, defende.
- Penso que o mais viável seria no primeiro semestre. No segundo semestre, teríamos um campeonato mais longo em função das competições da CBF, o que acarretaria mais dois ou três meses de folha para os clubes que não estão nessas competições. Por outro, também comprometeria as equipes que estão jogando as competições da CBF, pois teriam que jogar quarta e domingo - destacou Jailton
Mas o dirigente máximo da Perilima mantém o discurso de que, sem apoio do poder público aos clubes, o Campeonato Paraibano de 2021 não deveria acontecer. Segundo ele, os custos com os jogos são bem mais altos que os valores que os clubes arrecadam.
- Os clubes esperam que o governador do estado tenha a sensibilidade de viabilizar um recurso que seja via FPF para que eles possam amortizar um pouco das despesas de fazer um Paraibano. Vale salientar que os clubes gastam muito mais do que o valor proposto pelo governo no programa Paraíba Esporte Total - pontuou Jailton Oliveira.
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