A confirmação do primeiro óbito fetal por transmissão vertical da febre oropouche no Brasil, especificamente em Pernambuco, acendeu um alerta na Paraíba. De acordo com o infectologista Fernando Chagas, a doença, quando transmitida da mãe para o feto, pode resultar em consequências graves, como microcefalia, má-formação congênita e, em algumas situações, a perda precoce do bebê, que são reminiscentes dos efeitos da zika.
Chagas ressalta que o vírus oropouche não é transmitido apenas pelo mosquito maruim, mas também pelo Aedes aegypti e possivelmente por outros mosquitos. Ele enfatiza a importância de procurar atendimento médico ao apresentar sintomas da doença, pois, ao serem picados pelos mosquitos, os pacientes podem contribuir para a disseminação do vírus.
Esse cenário destaca a necessidade de vigilância e medidas de prevenção, especialmente em áreas onde a doença está se espalhando, para proteger gestantes e seus bebês.
A febre oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos, geralmente referida em surtos em áreas tropicais. O dado mencionado pelo Ministério da Saúde indica uma disseminação significativa da doença em 21 estados do Brasil, com um foco maior nos estados do Amazonas e Rondônia. A confirmação do primeiro caso na Paraíba é um alerta para a vigilância epidemiológica, visto que a movimentação entre estados pode facilitar a propagação da doença.
Além disso, o incentivo ao uso de repelentes, eliminação de criadouros de mosquitos e conscientização da população sobre os sintomas da febre oropouche são estratégias essenciais nesse combate.
Fonte: TV PORTAL SERTÃO