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Jogo político aberto

Reviravolta e Estratégia - O Novo Jogo Político Paraibano

A política paraibana ferve nos bastidores com alianças, disputas e reviravoltas. A eleição de 2026 já começou, e o jogo de poder se redesenha a cada movimento. Nada está definido, só a incerteza

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Na madrugada em Cajazeiras, os bastidores da política paraibana se fizeram intensos. Enquanto alguns políticos se alternavam entre reuniões improvisadas e "resenhas" que mudavam a pauta do dia, a mensagem ficou clara: a autoridade da Executiva Nacional do partido não está aberta a debates. Hoje, qualquer presidente de partido deve alinhar-se à decisão central – mesmo que isso signifique, literalmente, tirar uma senadora de cena para reafirmar o novo pensamento político na Paraíba.

A tradicional lógica dos cargos, que antes favorecia deputados e senadores na liderança, cedeu lugar a uma estratégia ousada. A fusão com o PSDB, por exemplo, revela o propósito de ampliar a base – eleger mais deputados e ganhar espaço nas disputas. Essa decisão estratégica visa evitar que personalidades, como Daniela – cujo papel como mãe de um candidato a governador a relegaria a mero coadjuvante – se sobreponham à missão de reposicionar o partido. Em termos corporativos, trata-se de uma reestruturação de portfólio, onde cada ativo político deve contribuir para o fortalecimento do bloco, independentemente de vínculos pessoais ou tradicionais alianças.

Dentro dessa dinâmica, vozes críticas ecoam. João da Coca, único vereador do PSDB, expressou preocupação com a instabilidade interna – um alerta de que até os players mais antigos podem ser expulsos se os alinhamentos não se ajustarem à nova visão governista. Ao mesmo tempo, divergências internas ganham força: enquanto Ciro se posiciona como bolsonarista, Aguinaldo – aliado de Lucas e com fortes ligações a João Azevedo – evidencia a fragilidade dos blocos, demonstrando que, na política paraibana, quem bate palma hoje pode estar fora do jogo amanhã.

Não se trata, porém, apenas de disputas internas. Os reflexos se estendem a todo o cenário eleitoral. Mesmo com a chapa governista praticamente definida, a oposição ainda se encontra em fase embrionária. Nomes como Pedro e Efraim Moraes já despontam como potenciais protagonistas – sendo que Efraim, cuja trajetória política parece enraizada desde o berço, simboliza a energia inabalável de uma campanha que não conhece limites. Esse clima de incerteza ressalta que a eleição, embora oficialmente marcada para 2026, já tem seus bastidores fervilhando de estratégias e nuances que podem redefinir a cartografia do poder na Paraíba.

Em suma, o jogo político no estado passa por uma transformação radical. As manobras que emergem nos corredores dos partidos demonstram uma mistura de tradição e inovação – onde o respeito às diretrizes históricas convive com a necessidade urgente de adaptação. Como num cenário corporativo de alta volatilidade, a política paraibana se reinventa a cada decisão: é o equilíbrio entre legado e modernidade, entre a solidez do passado e a imprevisibilidade dos novos tempos. No fim, o que se confirma é que, neste campo de batalha, a única certeza é a mudança constante. E enquanto uns tentam se adaptar aos novos paradigmas, outros permanecem céticos, questionando se, afinal, o destino da Paraíba será reescrito pelos mesmos mecanismos de sempre ou se estamos diante de um novo capítulo, onde o jogo de poder se transforma em uma verdadeira obra de arte – e, quem sabe, num rolê digno da geração Z, com memes, trends e uma pitada de irreverência.


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